O edifício da nova Biblioteca Municipal da Chamusca começou a ser construído em Abril de 2002 depois de dois concursos anulados e as obras estiveram paradas devido a erros nos cálculos de estabilidade.
A Câmara municipal da Chamusca pretende inaugurar a nova biblioteca municipal durante as festas da Ascensão do próximo ano.
O município pretendia abrir o novo edifício no centro da vila em Outubro, mas como falta ainda abrir concurso para aquisição de mobiliário, processo que vai levar uns meses, calcula-se que só no próximo ano esteja tudo concluído. Este é mais um atraso numa obra rodeada de peripécias como a anulação de dois concursos públicos e erros no projecto.
Neste momento procede-se a acabamentos no interior do edifício, após os quais vão ser feitos os arranjos exteriores, para os quais já existe projecto, com a abertura de uma praça fronteira à entrada principal e a transformação de parte da rua Câmara Pestana em área pedonal. O edifício caracteriza-se por ter muita iluminação natural, proporcionada pelas enormes janelas da fachada com 5,5 metros de altura. A recepção tem o piso em pedra da calçada, tal como outras pequenas zonas de passagem, que contrasta com o soalho colocado em grande parte da construção.
A biblioteca dispõe no rés-do-chão, de um gabinete para o bibliotecário, casas de banho, uma sala polivalente com capacidade para 35 pessoas, que pode ser usada para conferências ou reuniões e um espaço multimédia para visionamento de filmes ou consulta de registos áudio.
O espaço dispõe de elevador para cinco pessoas que dá acesso ao primeiro andar onde está a sala de leitura de adultos e a infantil e um espaço para a hora do conto, com pequenas luzes que se acendem em ambiente escuro para simular o céu à noite. O equipamento resulta da adaptação da antiga sede do Sport Chamusca e Benfica. As obras começaram em 10 de Abril de 2002 depois da anulação de dois concursos públicos porque as propostas apresentadas pelos concorrentes ultrapassaram sempre mais de 25 por cento da base de adjudicação do projecto.
Já com as obras a decorrer descobriu-se existirem erros nos cálculos da estabilidade do edifício. A Câmara da Chamusca decide então suspender os trabalhos em 1 de Outubro de 2002, após alerta da empresa construtora.
A autarquia contactou o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que forneceu uma lista de empresas especializadas e acreditadas pelo laboratório para efectuar os estudos e foi encomendada uma peritagem a uma empresa especializada. Foram feitas alterações e a obra prosseguiu.
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